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Milhares de pessoas se reúnem no Largo da Batata, em São Paulo (Miguel Schincariol/AFP) |
RIO DE JANEIRO
Gritando palavras de ordem como "Não é Turquia, não é a Grécia, é o
Brasil saindo da inércia", "não tenho partido" e "abaixa a bandeira", a
manifestação contra o reajuste das passagens de ônibus toma praticamente
toda a avenida Rio Branco, no centro.
A Polícia Militar estimou em cerca de 40 mil pessoas até as 18h. Os organizadores não fizeram estimativa após o início da caminhada, mas a multidão ocupava, de forma compacta, cerca de 800 metros da avenida Rio Branco. A avenida tem 33 metros de largura.
CURITIBA
Cerca de 5.000 pessoas, segundo a PM (Polícia Militar), participam de
mais um protesto contra o aumento da tarifa de ônibus em Curitiba,
iniciado por volta das 18h, no centro da cidade.
A praça Rui Barbosa e ruas próximas estão lotadas. Manifestantes falam na participação de 20 a 30 mil pessoas.
Pelo menos até às 19h, a manifestação seguia pacífica. Ruas foram
fechadas para o tráfego pelos participantes, que devem caminhar até a
sede da prefeitura, num percurso definido na hora.
A Guarda Municipal e a Polícia Militar acompanham a movimentação à distância.
Em março, a passagem de ônibus em Curitiba subiu cerca de 10%, para R$ 2,85.
A manifestação de hoje reivindica a redução da tarifa para R$ 2,60
(preço anterior) e defende o passe livre para estudantes e a criação de
uma empresa pública para gerir o transporte na cidade.
BELO HORIZONTE
Cerca de 15 mil manifestantes que marchavam em direção ao Mineirão, em
Belo Horizonte, no fim da tarde desta segunda-feira foram parados em um
bloqueio da Polícia Militar na avenida Presidente Antonio Carlos, a
cerca de 200 metros da entrada da UFMG (Universidade Federal de MG).
Enquanto negociavam um possível avanço com a polícia, alguns
manifestantes tentaram furar o bloqueio e foram recebidos por bombas de
gás lacrimogêneo e balas de borracha. Os manifestantes atiraram pedras e
incendiaram objetos de plástico retirados de obras, obstruindo a
passagem.
SALVADOR
Cerca de 10 mil pessoas (segundo dados da Polícia Militar) foram às ruas em Salvador no final da tarde desta segunda-feira (17).
Os motivos para a manifestação vão desde o apoio aos protestos contra o
reajuste da tarifa de ônibus em São Paulo a críticas contra a
organização da Copa do Mundo no Brasil.
O ato teve início às 16h45 e ocorre na região do shopping Iguatemi. A PM
e a gerência de tráfego acompanham a mobilização, que vai ocorrendo de
maneira pacífica e fechando vias de maneira alternada.
O ato foi combinado no sábado e divulgado pelas redes sociais. A maioria
dos manifestantes são estudantes. Na quinta (20), dia do primeiro jogo
da Copa das Confederações na cidade, haverá novo protesto.
Os principais gritos são "o gigante acordou" e "vem pra rua".
"As manifestações pacíficas são legítimas e são próprias da democracia. É próprio dos jovens se manifestarem", limitou-se a afirmar a presidente, em comunicado divulgado pela ministra da Secretaria da Comunicação Social, Helena Chagas, no início da noite desta segunda-feira (17).
PRESIDENTE DILMA
Em seus primeiros comentários sobre as manifestações pela redução nas tarifas de ônibus e pela melhoria do transporte público, que vêm tomando as ruas de diversas capitais do país desde a semana passada, a presidente Dilma Rousseff disse que as "manifestações pacíficas são legítimas""As manifestações pacíficas são legítimas e são próprias da democracia. É próprio dos jovens se manifestarem", limitou-se a afirmar a presidente, em comunicado divulgado pela ministra da Secretaria da Comunicação Social, Helena Chagas, no início da noite desta segunda-feira (17).
Fonte: FSP site 17.06.2013
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