Dos 1.517 votos registrados nos dois dias de eleição, 1.513 eram a favor de manter o status atual do arquipélago.

Segundo autoridades eleitorais, mais
de 90% dos cidadãos britânicos habilitados a votar compareceram às
urnas. As ilhas têm uma população total de aproximadamente 2.900
pessoas.
O referendo acontece no momento em que a Argentina aumenta a pressão para tomar posse das Malvinas - 30 anos depois da guerra.
Dick Sawle, um membro da assembleia legislativa
das ilhas, afirmou que a votação foi "um resultado absolutamente
fenomenal que enviará uma forte mensagem para o resto do mundo sobre seu
direito de autodeterminação - um direito que foi defendido em 1982 e
que honramos nesta noite".
O chanceler britânico Willian Hague afirmou:
"Sempre acreditamos no direito dos moradores das Falklands de decidir
sobre seu próprio futuro e decidir o caminho que querem seguir. É justo
que no século 21 esses direitos sejam respeitados".
"Todos os países devem aceitar os resultados
desse referendo e apoiar os moradores das Falklands enquanto eles
desenvolvem sua pátria e sua economia. Eu desejo todo sucesso a eles".
Argentina
Antes do referendo, a presidente argentina
Cristina Kirchner disse que a vontade dos moradores não é relevante em
relação à discussão sobre o destino das ilhas. O governo argentino
defende a resolução da questão no âmbito da ONU.
Observadores de diversos países supervisionaram o
pleito. Entre eles estavam chilenos e mexicanos - apesar de um pedido
da Argentina para que nações da América Latina não enviassem
representantes.
Em 2 de abril de 1982 forças argentinas invadiram o arquipélago e capturaram militares britânicos.
Após dois meses de luta, 255 britânicos e 650
argentinos foram mortos - além de três moradores das ilhas. A Argentina
se rendeu, colocando um fim ao conflito.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/03/130309_falklands_resultado_lk.shtml Foto: G1.com.br
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