De acordo com o Inmet, a umidade ainda pode diminuir nas próximas horas.
Neste ano, o recorde anterior registrado pelo instituto ocorreu em 29
de julho, quando a umidade chegou a 20%.
A capital paulista não tem registro de chuvas significativas há 34 dias.
A previsão aponta que nos próximos dias a massa de ar seco e quente
continua atuando sobre todo Estado.
O instituto afirma que rntre o leste e nordeste do Estado há uma coluna
de ar seco, de baixos a altos níveis da atmosfera, e à medida que o ar
aquece durante o dia formam-se correntes ascendentes e descendentes, que
trazem o ar seco do alto da atmosfera.
A crescente urbanização e a retirada das áreas verdes da cidade --uma
importante fonte de vapor d'água-- também são fatores que acentuam os
mínimos de umidade.
RECOMENDAÇÕES

Segundo estudo da Unicamp, índices de umidade relativa do ar inferiores a
30% caracterizam estado de atenção; de 19% a 12%, estado de alerta; e
abaixo de 12%, estado de emergência.
Como consequência do tempo seco, algumas pessoas podem sofrer
ressecamento de mucosas do nariz e da garganta, sangramento no nariz,
ter tosse, dificuldade para respirar, rinite e crises de asma e
irritação dos olhos por ressecamento, com vermelhidão e sensação de
areia nos olhos, entre outros sintomas.
Com umidade abaixo dos 12%, a Defesa Civil municipal determina a
interrupção de qualquer atividade ao ar livre das 10h às 16h, assim como
de atividades que exijam aglomerações de pessoas em locais fechados,
como aulas e cinemas.
O órgão recomenda umidificar os ambientes internos, principalmente
quartos de crianças e hospitais, por meio de vaporizadores, toalhas
molhadas ou recipientes com água, além de intensificar o consumo de
água.
Fonte: Folha.com.br (22.08.2012 - Cotidiano)